29 de outubro de 2013

IB: The Only Exception - Cap 5

Vc: Porque eu não morro agora? – disse e peguei meu celular abrindo o twitter. – Justin Bieber, vai ao meu enterro? – twittei para ele e ri de mim mesma. – Isso seria épico.
  Sentei e fiquei ali, por mais alguns minutos. Logo, resolvi voltar para casa. Atravessei a rua e senti meu corpo se chocar com algo. Vi apenas algumas sombras, e ouvi pessoas gritando, logo apaguei.
(Seu nome) OFF.                    

Justin Bieber ON: P.O.V.
  Cheguei essa tarde em Asheville, a cidade escolhida pela Team Bieber para fazer uma surpresa a minhas Beliebers. Ninguém sabe de nada. Ninguém mesmo.
  Fui à casa que eles alugaram, porque, de acordo com Scoot, se eu fosse em a um hotel, todos iriam ficar sabendo. Pedi a ele para dar uma volta a pé, mas, ele me disse que tinha alugado um carro simples, com vidros escuros, para eu passear.
  Entrei no carro, mas, antes de sair, não resisti, e fui dar uma olhada em meu Twitter. Vi vários twetts como esses: “te amo Kidrauhl”. Dei RT em todos, pois sei o quanto elas ficariam felizes com isso. Dei mais uma olhada, até que vi um assim: “@justinbieber, vai ao meu enterro?.” Entrei no twitter dessa Belieber, e vi sua foto; ela era muito bonita, e tinha um belo sorriso no rosto, então, me pergunto: “porque uma garota assim iria querer morrer?”. O que um belo sorriso não esconde, não é mesmo? Dei RT e disse: “Vou sim, quando você tiver 107 anos, dentadura velha, e quando Deus quiser um anjo para governar o céu junto com ele. Esse anjo será você. Eu te amo minha Belieber. Nunca mais diga isso, não aguentaria te perder.“
  Depois de ler aquele tweet resolvi dar ligar o carro e sair. Fiquei pensando em minhas beliebers, e no quanto as amo. Só que, às vezes, tenho a impressão de não demonstrar o suficiente. Ai, não pensa nisso Bieber, suas Beliebers sabem o quanto você ama elas! Quer saber? Vou ligar o radio. Desviei meu olhar para o rádio, quando sinto o carro se chocando com algo. Ai meu Deus.
  Desci do carro, correndo, assim como algumas pessoas que estavam na rua. Aproximei-me da garota que estava no chão e no mesmo instante a reconheci; era a menina que havia me mandado o tweet do enterro. Não acredito.
  Pedi para se afastarem e chamarem uma ambulância urgente. Logo fizeram.
  Peguei sua mão, estava fria. Passei a mão pelo rosto dela, e pude ter certeza; era minha Belieber. Não sabia o que fazer. Coloquei a mão em seu pulso e pude ver que estava cada vez mais fraco. Calma shawty, você não vai morrer, eu estou aqui.
  A ambulância demorou mais um pouco e logo chegou. Entrei na ambulância urgentemente, mas antes, pedi para que mantessem sigilo sobre eu estar na cidade. Enquanto estava na ambulância com minha Belieber, pensava nas milhares de possibilidades de Scooter querer me matar quando chegar em casa.
  Chegamos ao hospital e para minha sorte, estava vazio. A médica pediu para eu ficar do lado de fora, apesar de eu ter implorado pra ela, ela não deixou entrar. Liguei para Scoot e disse o que aconteceu, não preciso nem dizer o quão puto ele ficou; xingou-me, disse que eu era a pessoa mais irresponsável do mundo, e tudo que você possa imaginar. Ele disse, também, para eu manter-me com os óculos, mesmo com o sol já se pondo, e para eu colocar o boné e ser o mais discreto possível, assim fiz. Ele disse que estaria aqui em meia hora.
  Scooter chegou, e já estamos aqui há três horas, e até agora, nada. Nenhuma notícia, nenhum aparecimento de médicos que possam me dar qualquer tipo de explicação, nada. Estou tenso demais, porque não quero que minha Belieber fique mal. Não gosto nem de pensar na possibilidade de perdê-la. Estou tentando ignorar ao máximo essa hipótese.
Dra: Senhor Bieber? – disse a médica e me levantei apressado, assim como Scooter –
Eu: Então doutora, como ela está? – perguntei angustiado –
Dra: Bom, ela teve alguns cortes, mas, não há nada de errado com os exames, então, acredito que ela já possa ter alta amanhã à tarde. – disse e eu suspirei aliviado –
Eu: Graças a Deus. – olhei para Scooter e ele também suspirava aliviado. – Posso vê-la?
Dra: Claro. Acompanhe-me. – disse e eu a segui, sem Scooter. – Bom senhor Bieber, abrimos a bolsa dela para ver se tinha algum RG, ou algo do tipo; o nome dela é (Seu nome) Oliveira, tem 15 anos, e é brasileira. O nome da mãe é Aline, e do pai, Marcos. E, bom, achamos o telefone da casa dela, seria bom se o senhor ligasse para dar as noticias aos pais dela. – disse e eu assenti. Paramos em frente ao quarto – Aqui estamos. – olhou no relógio e me olhou de volta – O senhor tem 20 minutos, a começar agora. Boa noite – disse e saiu –
  Abri a porta com o maior cuidado e fui andando em direção à cama. Ela estava pálida, como papel, e os lábios, estavam roxos. Sentei-me na cama e logo ela se mexeu. Passaram-se uns 5 minutos e sinto a cama se mexer de novo, ela estava acordando.
Eu: Como se sente? – perguntei e a mesma abriu os olhos se assustando –
Ela: Ju-Justin Bieber? – ela perguntou gaguejando –

Justin Bieber OFF.

(Seu nome) ON: P.O.V.
  Acordei um pouco depois do baque que senti. Estava na cama de um hospital, e uma mulher me olhava sorrindo, acredito eu, que era a médica.
Dra: Oi, você me ouve? – assenti – Vou lhe fazer algumas perguntas, ok? – assenti de novo e ela pegou meu RG e outro documento que tinha em minha bolsa – Qual o seu nome?
Vc: (Seu nome) Oliveira.
Dra: Idade?
Vc: 15 anos.
Dra: Nome dos pais?
Vc: Aline e Marcos.
Dra: Nacionalidade?
Vc: Brasileira.
Dra: Ok mocinha, a senhorita nos deu um susto. – disse e eu ri fraco –
Vc: Hm, doutora? – ela me olhou – Quem me atropelou? – disse e ela se aproximou e segurou minha mão –
Dra: Descanse um pouco que logo conversamos, ok? – disse e eu assenti, e ela saiu do quarto –
  Olhei mais um pouco para o teto mais sem graça que já vi em minha vida e logo adormeci. Acordei com alguém sentando na minha cama, mas voltei a dormir, estava fraca. Logo depois acordei de novo, e fui abrindo os olhos lentamente.
XX: Como se sente? – alguém perguntou e na mesma hora abri os olhos por completo, assustada. Não acreditei no que via –
Vc: Ju-Justin Bieber? – gaguejei e ele me olhou sorrindo – Ai meu deus. Eu to sonhando, só pode. – peguei o travesseiro e coloquei em cima do meu rosto, acreditando que tudo aquilo era paranoia da minha cabeça. –
JB: Ei, shawty. – disse e tirou o travesseiro do meu rosto. Eu sorri – Não é um sonho. – assim que ele terminou a frase o abracei com todas as minhas forças. Demorei anos para aquele abraço, e ele era de todos, o melhor. –
Vc: E-eu te amo. – sussurrei gaguejando e ele apenas soltou do abraço e sorriu de orelha a orelha. O sorriso dele é mais perfeito ao vivo. –
JB: Eu também te amo. E, ah, eu não vou ao seu enterro. – fiz cara de desentendida mais logo lembrei, meu tweet. Arregalei os olhos sorrindo – Sim, eu li. E, eu sinto muito por isso. Olha, eu não queria ter te atropelado, eu sou um irresponsável. – ele disse e se bateu. Eu apenas gargalhei. Ele me olhou estranho – O que foi?
Vc: - rindo – Esse foi o melhor encontro que alguma fã teve com o ídolo em todo o mundo. – continuei gargalhando e ele me acompanhou –
JB: Isso que dá. Ídolo idiota. – apontou para si. – Fã idiota. – apontou pra mim. –
Vc: Ei. – o bati e nós nos entreolhamos, logo caindo na gargalhada novamente –
  A médica veio pedir para Justin sair do quarto, mas, eu implorei para ela o deixar ficar e ela acabou cedendo. Justin e eu ficamos conversando por mais algumas horas, e logo conclui que ele deveria estar cansado.
Vc: Justin. – o chamei –
JB: Hm. – disse –
Vc: Vai para casa, descansar. – ele negou – É serio. Você deve estar cansado.
JB: Eu só vou sair agora para ligar para sua mãe e dizer o que aconteceu. – disse e eu fiz careta – O que foi?
Vc: Até esqueci da minha mãe. – ele riu –
JB: Ok, esquecedora de mães. – disse e eu gargalhei –
  Logo ele saiu do quarto para ligar a minha mãe. Quando ele voltou, ficamos mais uns minutos conversando, quando minha mãe entra pelo quarto e se assusta com a presença de Justin lá. Ela disse que não acreditava que era ele no telefone, e eu só ria. Digamos que minha mãe não fala muito em inglês, a empresa que ela trabalha fala apenas em português.
  Insisti tanto que Justin foi embora para a casa dele 02h20min da manhã. Disse milhares de vezes que voltaria no dia seguinte, e cumpriu a promessa. Ele voltou 09h00min em ponto no dia seguinte, com algumas guloseimas escondidas, porque no hospital a comida é ruim demais. Nós ficamos vendo filmes que ele trouxe, também. A tarde passou tão rápido, e logo tive alta.
JB: Tem certeza que você está bem? – disse pela milésima vez. –
  Nós estávamos na porta da minha casa, e ele queria ter a certeza absoluta que estava tudo bem comigo, já que minha mãe e meu pai estavam ainda trabalhando. Insisti para que os dois não se preocupassem comigo, já que não foi nada grave.
Vc: Estou Bieber. – disse com cara de tédio – Mais alguma coisa?
JB: Não vai me convidar para entrar? – disse com a maior cara de pau –
Vc: Não sei se... – tarde demais, ele já havia entrado. – Claro, pode entrar na minha casa. – disse irônica e fechei a porta – Modos são bem vindos à casa dos outros, sabe. – disse para ele que me olhou, ligando a TV. Folgado! –
JB: Ouça, shawty. – levantou-se e veio parar na minha frente. – All around the world, pessoas querem que os outros deixem entrar na casa, sabe. – disse e eu apenas o olhei e gargalhei – O que foi? – disse com cara de mané. A cara típica dele. –
Vc: HAHAHAHA. Você é muito idiota. – rindo – Pena que é meu ídolo, e, isso faz de mim, automaticamente, uma pessoa idiota também. – disse concluindo meus pensamentos enquanto o idiota fingia dormir, roncando –.
JB: - me olhou – Já acabou? – assenti – Assim como o ano, ó. Já acabou com esse seu discurso de presidente dos EUA. – disse e eu apenas mostrei a língua –
Vc: Nossa, que fome. – passei a mão na minha barriga – Partiu assaltar geladeira. – fiz aquelas mãozinhas de super-herói e corri pra cozinha e ele riu –
JB: Ei, gorda. – disse aparecendo na cozinha. – A médica disse pra eu ficar de olho no que você iria comer. – e foi assim que o amor da minha vida tirou de mim os outros amores da minha vida, a coca e a batata. – Agora, deixa que eu preparo um rango gostoso pra você comer.
Vc: E você? O que vai comer? – perguntei –
JB: Sua comida. – me roubou a coca e a batata e saiu correndo –
Vc: Justin Drew Bieber, volte já aqui. – sai correndo atrás dele até que tropecei e cai em cima do ser. –
  Os olhos dele estavam mais claros, pois o sol batia exclusivamente neles. A casa estava praticamente escura, e apenas o rosto dele estava iluminado. Ele parecia um anjo. Ele fitou os meus lábios e logo olhou de volta em meus olhos. Eu apenas o observava. Não sabia o que fazer.

                                                                                        CONTINUAAAAAAA......


Achei meio pequeno, mas, enfim, vou ter que dar uma break porque estou em semana de prova L. Se der eu posto no fim de semana, mas não prometo. Obrigada por lerem. Beijooos!!!
                                                                                         - Helo

28 de outubro de 2013

IB: The Only Exception - Cap 4

Chris: (Seu nome), eu... – olhou meus pulsos – O que é isso?
Vc: - tentei esconder meu braço mais foi em vão. – Chris. E-eu posso explicar. – Não, eu não podia explicar. –
Chris: (Seu nome). - tentou falar algo – (Seu nome), eu não acredito. – disse enfim – Como você pode fazer isso com você mesma? – me abraçou –
Vc: Chris – disse apenas e comecei a chorar – Você não merecia. – solucei – Não merecia uma amiga tão idiota como eu.
Chris: - ele me soltou e me olhou sério – Sabe de uma coisa? – disse e eu apenas olhei fundo nos olhos dele. Eles eram lindos. – Eu acho mesmo que você é idiota, mas, não por isso. Você é idiota para achar que seus problemas são tão grandes a causar esse estrago. – pegou meus pulsos e me mostrou – (seu nome). Acredite. Existem pessoas arrumam vários motivos para se matar todos os dias, e mesmo assim, estão ai, em todos os lugares, com a cabeça erguida. – suspirou forte. – Porque você faz isso? – me perguntou com os olhos marejados –
Vc: Chris. – disse, apenas –
  Eu sabia que uma hora ia ter que contar isso a alguém, fora minha mãe e meu pai que já sabem. Sabia que ia ter que revelar minhas dores do passado, mesmo querendo as esconde-las o máximo possível. Mas, elas foram encontradas.
  Eu sou o tipo de garota que esconde embaixo de um sorriso, uma parte dolorida e catastrófica da vida. Não há nada que me faça esquecer as noites que passei em claro. Dos dias que me jogaram na lixeira. Quando me xingavam de; “baleia”, “gorda”, “ridícula”, “nerd”, “suja”, e apelidos que prefiro não citar. E, o pior dia de todos, foi quando me trancaram na sala do faxineiro. A sala era sem circulação de ar alguma, tinha apenas uma luz, que era falha. A escola foi fechada mais cedo, para minha sorte, e passei a noite lá. Fiquei presa, aproximadamente, dezesseis horas.  Naquele dia, resolvi que não iria comer mais, nem que me restasse apenas a morte, pelo menos iria descansar tranquila, sem me preocupar com alguém riscando meu rosto, ou, prendendo-me a carteira.
  Sai do transe com Chris estalando as os dedos próximo a meu rosto.
Vc: Ahm, desculpa. – sorri envergonhada –
Chris: Tudo bem. – abaixou a cabeça, passou a mãos nos cabelos, suspirando e os jogando para trás, e me olhou sério. – Agora podemos conversar? – assenti –
...
  Passei a tarde inteira na casa do Chris. Contei a ele todo o motivo dos cortes. Contei que sofri bullying, toda aquela historia das palavras ofensivas, da bulimia, e também, da minha séria mania de me cortar por qualquer problema. Ele teimou em dizer que deveria ir a uma clinica, ou, a um psicólogo. Ignorei o fato de ele ser um garoto de 16 anos extremamente exagerado, e estar confuso ainda, aliás, ele tinha descoberto a história apenas há uns minutos atrás.
  Eu prometi a ele que pararia de me cortar. Bom, eu prometi a ele com os dedos cruzados, então, digamos que sou uma garota totalmente traíra, que boicota as esperanças dos outros de quererem ver você melhor.
  Agora, nesse exato momento, são 18h47min. Minha mãe, por incrível que pareça, não apareceu ainda aqui em casa hoje. Então, já que estou sozinha, vou sair para resolver os problemas com minha ex melhor amiga. Não aguento mais ser excluída pelas pessoas que me conhecem desde pequena, e que amo.
  Tomei um banho, fiz os curativos nos meus cortes, escovei meus cabelos, e coloquei essa roupa:

  Se a blusa é uma indireta? Magina.
  Sai de casa em direção à casa de Samantha. Cheguei, suspirei, e segui em frente. Bati na porta e logo uma mulher atendeu. Era a mãe da Sam, Kate.
Kate: (Seu nome)! – disse e me abraçou –
Vc: Oi Sra. Goulding. – sorri. Ela é como uma segunda mãe pra mim. –
Kate: Entre, querida. – disse e assim fiz. A casa continuava a mesma. Admito, sinto saudades da Sam que era minha amiga, e que me convidava todos os dias para ir a casa dela assistir filme e comer brigadeiro – Como vai você e seus pais?
Vc: Bom, comigo está tudo bem. – a olhei e ela tinha um sorriso no rosto. – Mas, com meus pais. – abaixei a cabeça – Eles estão se separando. – disse e ela mudou de expressão, ficando surpresa. –
Kate: Querida. – me abraçou – Eu sinto muito, mesmo! – disse ainda no abraço – Olha. – me soltou – As coisas acontecem como Deus quer, e se ele quis assim, talvez seja melhor. – ela disse, como sempre, vendo o lado positivo das coisas. –
  A Sra. Goulding era totalmente diferente da Sam, tanto na aparência, como na personalidade e na forma de agir. Sam sempre foi tão negativa e errada, e a Sra. Goulding é a pessoa mais positiva que eu já vi em minha vida. Até quando eu e Sam nos machucávamos, ela sempre dizia que era por algum motivo, ou por uma força maior. Bom, pelo menos uma coisa a Sam puxou dela, as duas tem ideias fora do comum e falam coisas sem sentido.
Vc: Acho que a senhora tem razão. – disse, sincera. –
Kate: - sorriu – Veio ver Samantha? – disse e eu assenti – Ai (Seu nome). – suspirou triste – A Sam não é a mesma desde algumas semanas atrás. Ela está rebelde, sem educação, e só tira notas baixas nas provas. – disse e eu abaixei a cabeça. Estou me sentindo parcialmente culpada. –
Vc: Hm, ela está? – disse e ela assentiu – Posso? – apontei para as escadas –
Kate: Claro querida. Fique a vontade. – sorriu fraco e foi em direção à cozinha. –
  Subi as escadas um pouco nervosa, digamos. Nunca tinha tido uma briga tão tensa com Sam como aquela. Cheguei em frente à porta dela, respirei fundo, e bati três vezes.
Sam: Já vai mãe. – gritou. Acredito eu, que de dentro do banheiro –
Vc: - abaixei a cabeça, tensa –
Sam: Mãe, falei pra você que eu já... – me olhou – Ah, é você. - disse com cara de tédio – Falei que não era para deixá-la subir mãe. – gritou –
Vc: Não culpe sua mãe pelos seus erros, Samantha. Suas atitudes me trouxeram até aqui. – a encarei séria. – Nós precisamos conversar.
Sam: Eu não tenho nada pra falar com você.
Vc: - eu a encarei incrédula – Não? Tem certeza mesmo? E o fato de você ter ficado três semanas me ignorando e me esnobando? Não contam?
Sam: Olha, você que ficou toda nervosinha aquele dia, só porque eu e Phil não dissemos nada pra você.
Vc: Vocês eram meus melhores amigos. Eu sempre contei tudo para vocês, até mesmo aquilo que não queria contar. – respirei fundo para conter minhas lagrimas – Eu sempre odiei o fato de não conseguir guardar um segredo de vocês. – meus olhos já estavam quase transbordando – Mas, pelo que vejo, sou a única que levava a sério nossas promessas de crianças.
Sam: Nós éramos crianças. – disse revirando os olhos –
Vc: Mas eram promessas, Samantha. – gritei – Eram tontas, eram ridículas, mas ainda sim eram promessas. – não aguentei e comecei a chorar – Como você pode ser tão ridícula? Tão fria?
Sam: Eu não sou nada disso. – riu sarcástica – Você que é, e sempre foi uma garota muito frágil (Seu nome). Você chora por qualquer coisa que dizem. – me olhou, ainda sorrindo sarcástica. Aquela não era a Sam. Aquela não era minha melhor amiga. – Você não pode ouvir um; “(Seu nome), você está gorda”, que já sai correndo e chorando. - eu a olhei incrédula – Além de você ser a nerd da escola e todo mundo te zuar. – disse e ultima parte mais baixo, mas eu ouvi direito. Infelizmente eu a ouvi direito. –
Vc: - eu não sabia o que dizer –
Sam: Olha. Presta bem atenção no que eu vou dizer, ok? – disse com raiva e eu assenti olhando para o chão. Sim, eu estava com medo. – Naquele dia, eu e Phil estávamos indo procurar você, mas, como não tínhamos achado, fomos para a cantina...

(Seu nome) OFF

Samantha ON: P.O.V
Flashback on:
  Phil e eu estamos aqui, igual dois lesados, tentando encontrar a (Seu apelido), mas não a achamos em lugar nenhum. Onde aquela menina se meteu?
Eu: Ai Phil, não aguento mais. Vamos comer? – disse apertando minha barriga. Estou morrendo de fome –
Phil: Ok. – disse e fomos em direção à cantina –
  Pegamos nosso lanche e nos sentamos na mesa do canto, que dá vista a todas as mesas do refeitório.
Phil: O que eu faço para ser como eles? – disse e eu me virei, olhando na direção que ele olhava. –
  Phil sempre sonhou em ser um jogador de basquete, mas, como somos os excluídos da escola, suas chances diminuíram para zero. Bom, e eu não fico muito atrás, pois sempre quis ser uma cheerleader (líder de torcida). Nossos sonhos nunca se realizaram pelo fato de termos a (Seu nome) no grupo. Mesmo ela não sabendo, ela era a única razão para não seguirmos nossos sonhos, porque, se eu for uma cheerleader, não posso ser amiga da (Seu nome) nunca mais, apenas do Phil.
Eu: Não sei. – o encarei – E eu? – ele me olhou – O que faço para ser como elas? – apontei para a quadra que fica ao lado. Elas faziam a coreografia numa sincronização perfeita –
Phil: Não sei. – disse e rimos –
  Comemos o nosso lanche, e quando estávamos passando ao lado da mesa dos jogadores eles chamaram Phil.
XX: Ei. – Phil e eu os olhamos – Você que é o Phil?
Phil: Hm. – ele estava nervoso. – Aham.
XX: Sou o Peter. – me olhou – E você? – sorriu pra mim –
Eu: Sam. – sorri envergonhada e baixei a cabeça –
Peter: Soube que quer entrar no time, cara. – colocou o braço direito nos ombros de Phil e me encarou. – Seu amigo tem talento?
Eu: - assenti –
Peter: Amanhã, 15:30, teste para novos integrantes do time. – soltou de Phil e caminhou em direção ao resto da turma, que saia do refeitório. E logo nos olhou – Aparece lá. – Phil assentiu e agora Peter me olhou – Você também. – piscou pra mim. Devo estar roxa. –
Phil: Cara. – sussurrou hiper animado – Não acredito!!! – disse e eu sorri –
Eu: Pois é. – suspirei sorrindo – Nem eu. – rimos –

  Ficamos direto na escola. Fizemos o teste, e, adivinhem, passamos. Eu ainda não estou acreditando. Minha felicidade é tanta, mas, minha tristeza também é. Eles disseram que se eu quisesse ser cheerleader, tinha que deixar de ser amiga da (Seu nome). Pensei muito em deixar pra lá esse teste, afinal, ela é minha amiga, mas, eu sonhei com isso tantos anos, e agora, que a chance está na minha frente, é burrice não aproveita-la.
  Decidi então, que, já que eu e Phil “discutimos” com a (Seu nome), vamos deixar pra lá e ignora-la, e então, não precisamos machucá-la, dizendo coisas do tipo: “Vamos deixar de ser seus amigos porque agora eu e Phil realizamos nossos sonhos e eles não te incluem. Xau.” Ok que ignora-la também vai machuca-la, mas, pensem pelo lado bom, meus sonhos vão se realizar. Eu queria que ela entendesse que, a partir de agora, não podemos mais ser amigas.
Flashback off:
Samantha OFF.

(Seu nome) ON: P.O.V.
  Eu não conseguia raciocinar direito. Era tudo tão novo e dolorido pra mim. Não conseguia aceitar o fato de minha melhor amiga, ou melhor, ex melhor amiga ser tão egoísta a esse ponto.
Vc: Quer saber? Você deveria repensar melhor os seus sonhos. – ela me olhou – Porque os sonhos, não são para destruir a vida de uma pessoa. Eles são para você sonhar, e viver, com os amigos, família, e todos. – ela olhou pra baixo – Você não machucou apenas a mim, Samantha. Você machucou a sua mãe.
Sam: Você não sabe de nada. – me encarou –
Vc: Sei sim. – gritei a interrompendo – Sei que você é uma idiota, sei que você machuca os outros sem se preocupar. Sei que você é a garota mais egoísta, e não merece a mãe que tem. Sei também que você prefere ser uma merda de líder de torcida, e ter amigos falsos para todos os lados, que falam mal de você pelas costas, do que ter uma melhor amiga que te ama mais que tudo nesse mundo, e que daria a vida por você. – ela estava chorando – Agora pense Samantha. Sonhos destroem vidas? Não, não destroem. – suspirei – Eu sempre tive tantos sonhos, sempre andei nas nuvens, e sonhei acordada, como uma idiota, mas algum dia, apenas me responda; Algum dia eu deixei de ser sua amiga para viver algum sonho meu? Não. – disse, por fim –
Sam: Eu que sou a idiota? – ela riu sarcástica logo depois de enxugar as lágrimas. – Você que é tonta, não indo em direção aos seus sonhos, apenas desviando deles. – ela chegou mais perto – Você esta com inveja (Seu nome), inveja de eu ser uma cheerleader, e você ser apenas a nerd excluída.
Vc: Eu não tenho inveja de você, sabe por quê? – a encarei – Porque não tenho inveja de vadias que abandonam amigas no momento que ela mais precisa delas. – disse e me virei, descendo as escadas. –
  Passei por Kate e apenas fiz um negativo com a cabeça. Ela abaixou a cabeça, se sentou e começou a chorar. Não disse nada, apenas abri a porta e sai. Não queria voltar para casa, porque não queria que minha mãe me visse nesse estado e começasse a me encher de perguntas. Meu corpo estava dolorido, sem motivo algum. Sentei-me na calçada de uma rua desconhecida por mim, e logo decidi andar mais um pouco.
  Andei, andei, andei. Parecia que eu estava bêbada. Estava mole, e as pessoas me olhavam assustadas.
Vc: Porque eu não morro agora? – disse e peguei meu celular abrindo o twitter. – Justin Bieber, vai ao meu enterro? – twittei para ele e ri de mim mesma. – Isso seria épico.

  Sentei e fiquei ali, por mais alguns minutos. Logo, resolvi voltar para casa. Atravessei a rua e senti meu corpo se chocar com algo. Vi apenas algumas sombras, e ouvi pessoas gritando, logo apaguei.


                                                                                               CONTINUAAAAAAA......


AAAAAH, postei ahahaha obrigada a quem esta lendo. Espero que estejam gostando!
                                                                                                                - Helo

26 de outubro de 2013

IB: The Only Exception - Cap 3

3 SEMANAS DEPOIS...
  Essas três semanas foram horríveis; Phil e Sam nunca mais falaram comigo, e eles estão cada vez mais estranhos, me ignoram e me olham de cara feia, oque me deixa mais nervosa ainda. Chris está sendo um amigo e tanto me ajudando a superar essa barra de perder os meus melhores e únicos “amigos”. Meus pais estão brigando demais e minha mãe disse pra mim que quer se separar. Cara, eu odeio isso. Odeio o fato de eles não pensarem em como estou sofrendo com outras coisas, mas não, eles nem ligam para os meus sentimentos.
  Está acontecendo uma coisa comigo que não queria que acontecesse mais; estou me cortando de novo. Claro que agora não vou contar pra ninguém, nem pro Chris. Esta fazendo um verão de 40 graus aqui em Asheville e eu não posso usar manga curta por conta dos meus cortes. E, para piorar de vez, daqui a uma semana meu ídolo estará desembarcando aqui na Carolina do Norte. O que me dói mais é saber que milhares de garotas irão realizar seus sonhos, e eu, não.
  Soube, por fontes anônimas, que Justin irá escolher uma cidade para visitar em Carolina do Norte. Meus pensamentos estão tão distantes hoje que nem parei para pensar na possibilidade de escolherem minha cidade. Mas é claro que não, existem mais de 100 cidades em Carolina do Norte, é uma coisa completamente impossível. Porque ele escolheria uma cidade no fim do mundo? Uma cidade que nem no mapa aparece direito!

  Fiquei mais um tempo na cama, pensando em tudo que está acontecendo comigo, e logo resolvi levantar. Hoje é sexta feira, e por incrível que pareça, feriado.
  Fiz minhas higienes, e coloquei essa roupa:

   Como sempre, nem entrei na cozinha. A casa estava silenciosa. Sabe, uma das coisas que eu mais odeio nesse mundo é o silencio, ele pode significar tantas coisas, inclusive a morte. Talvez seja isso, medo de morrer, ou medo de que alguém significante pra mim morra. Talvez seja por esse motivo que já tentei me matar diversas vezes, o silêncio faz parte da minha vida, e parece que as pessoas fazem questão de me deixar sozinha nos momentos que ele mais me assusta.
 ...
  Chris e eu estávamos na sorveteria. Eram 14h25min. Almocei fora com ele, porque meus pais estavam resolvendo a papelada do divórcio. Sim, eles vão se separar. Não preciso dizer o quanto chorei aquela manhã quando soube. Chris disse pra mim que vai ficar tudo bem, mas, tenho minhas dúvidas.
Chris: (Seu apelido) – olhei pra ele – Olha o aviãozinho... – levou a colher até minha boca, mas eu neguei –
Vc: Não to afim Beadles. – respirei fundo – Agora, minha vida vai ter que ser dividida entre duas pessoas. Não vou ter mais meus pais juntos, em paz, apaixonados... Como sempre foi, e como eu sempre quis que fosse. – abaixei minha cabeça –
Chris: Olha... – levantou minha cabeça – Don’t you worry, don’t you worry, child. See, heaven’s   got a plan for you. Don’t you worry, don’t you worry now. Yeah. – ele cantarolou a música e eu apenas sorri. Não tem como não sorrir ao lado dele. –  When you smile, I smile. – cantou e jogou o cabelo pro lado assim como o Justin faz, e eu gargalhei. –
Vc: HAHAHAHAHAHA – ri igual uma idiota. –
Chris: Qual a graça? – perguntou – Olha, pra sua informação, sou muito mais bonito que o Bieber. Muitas garotas dizem isso. – disse se gabando –
Vc: Suas priminhas de cinco anos, sua mãe e sua irmã não valem Chris. – disse – Ah, e aliás, nunca, em hipótese alguma, diga que você é mais bonito que o Justin para uma Belieber, a não ser que você queira ser humilhado publicamente, como aconteceu agora. – ele olhou em volta e um grupinho de garotas da nossa idade estava rindo dele, e eu também. Como sou do mal –
Chris: Nossa (seu nome), magoou. – disse e fez bico –
Vc: Awn, tadinho. – disse rindo – Quer carinho? – disse e ele assentiu – Vai ficar querendo.
Chris: - me mostrou a língua – Hoje você tá chata, ein.  – pensou e disse – Espera, você tá chata todo o dia.
Vc: Idiota. – bati em seu braço e ele riu – Não tem graça. – fiz bico –
Chris: Tem sim. – rindo – Quer passar lá em casa? – perguntou –
Vc: Hm, deixa eu ligar pra minha mãe e avisar ela, já volto. – disse e ele assentiu, terminando o sorvete e indo em direção ao caixa. –
  Fui até o banheiro e disquei o número da minha mãe. Chamou, chamou, chamou, e depois de umas quatro tentativas ela atendeu:
Aline: Alô?
Vc: Mãe?
Aline: Oi filha, tudo bem?
Vc: Tudo sim e você? – perguntei meio preocupada –
Aline: Ah, vai indo né filha. – senti que ela estava triste – Mas no final, tudo vai ficar bem! – disse e eu sorri –
Vc: Everything’s gonna be alright. – cantarolei e ela pareceu sorrir no outro lado da linha –
Aline: Ai filha, só você mesmo. – gargalhou – Mas, eai? Onde você está?
Vc: To numa sorveteria com o Chris, mãe. A gente almoçou fora, e passamos aqui tomar um sorvetinho.  – disse e ela riu mais uma vez. Amo fazer minha mãe rir –
Aline: Hmmm, que delicia. – sorri – O Chris tá sendo um amigo e tanto pra você né filha?
Vc: Tá sim mãe, ele me faz muito feliz. – sorri –
Aline: Que bom meu amor. – ouvi uma voz do outro lado da linha – Filha, agora tenho que ir. Beijos. – desligou –
  Guardei o celular na bolsa e voltei para a mesa. Chris estava sentado nela, observando as pessoas.
Vc: Vamos? – disse e ele saiu do transe –
Chris: Vamos. – sorriu –
  No caminho fomos falando sobre filmes para alugarmos. Passamos na locadora, já com o filme em mente; “A órfã”. Bom, ele estava com filme em mente, porque eu queria assistir; “Gasparzinho”. L
  Chegamos a casa dele. Era uma casa pequena, porém, muito linda:



Chris: Fique a vontade. – disse quando entramos –
Vc: Ok. – me joguei no sofá e ele sorriu – Porque sorriu? – sorri pra ele –
Chris: Você é muito idiota, mas, isso te torna uma pessoa muito mais especial. – disse e eu sorri envergonhada. Eu devo um pimentão.  – Awn, ficou corada.
Vc: - me encolhi no sofá – Não. – fiz voz de bebê –
Chris: Eu não resisto a bebês fofos. – ele disse e veio me abraçar. O abraço dele é o mais confortante do mundo. – Você é fofinha. – disse apertando meus braços, e saindo do abraço –
Vc: Obrigada por me chamar de gorda. – disse irônica –
Chris: De nada. – riu e foi pra cozinha –
  Senti um liquido escorrer no meu braço esquerdo e ergui a manga da blusa. Puts, estava sangrando os cortes. Fui em direção à cozinha e o chamei.
Vc: Chris. – ele me olhou – Você tem curativo? – perguntei tensa –
Chris: Tenho sim. – respondeu – Porque? – perguntou erguendo as sobrancelhas –
Vc: Ahm. – tinha que arrumar uma desculpa rápida. Pensa (Seu nome), pensa. – Eu, eu tenho um machucado no meu pé, e tenho que trocar o curativo. – ufa –
Chris: Ah sim. – foi em direção a um armário, e pegou uma caixa de primeiros socorros. Tirou de lá um curativo médio e me entregou – Toma.
Vc: Valeu. – disse e sorri pra ele, o mesmo retribuiu – Posso usar o banheiro?
Chris: Primeira porta a direita. – me indicou e fui em direção ao banheiro –
  Fechei a porta, mas não tranquei. Não havia necessidade, Chris estava na cozinha.
  Peguei o curativo e o abri. Puxei a manga da blusa, e olhei meus profundos cortes. Não dá pra acreditar que eu mesmo fiz isso. Passei a mão por cima, para ver se estava cicatrizando, quando escuto alguém abrir a porta.
Chris: (Seu nome), eu... – olhou meus pulsos – O que é isso?
Vc: - tentei esconder meu braço mais foi em vão. – Chris. E-eu posso explicar. – Não, eu não podia explicar. –
Chris:...

                                                                                        CONTINUAAAAAAA......


Uhulll, postei. Bom girls, esse capitulo não é um capitulo qualquer. Fiz ele para garotas que se cortam por algum motivo, ou como eu, sem nenhum. Na verdade, eu me cortava, não me corto mais pelo simples fato de isso ter me machucado mais do que o motivo que me levou a fazer isso. Tive uma Belieber muito especial pra mim ao meu lado, e quando ela descobriu que eu fazia isso, pediu pra eu parar imediatamente, e fiz isso por ela. Valeu por tudo Isa M. !!! Beijo Beliebers.
                                                                                                    - Helo

24 de outubro de 2013

IB: The Only Exception - Cap 2

  Na hora do recreio, fui à caça daqueles dois que desapareceram num passe de magica, não é possível. No caminho para a cantina trombei com alguém e cai de bunda no chão...
XX: Desculpa... – disse e me estendeu a mão para eu levantar –
Vc: Tudo bem. – sorri tímida e olhei para o rosto do ser que me derrubou – Não acredito... – coloquei a mão na boca, surpresa – Christian Beadles! – sussurrei –
Chris: Oi – sorriu –
Vc: Eu não acredito. – ele deve estar achando que sou uma completa idiota – É você mesmo ou estou tendo sérias alucinações? – ele riu –
Chris: Sou eu e, hm, eu vou estudar aqui e como não conheço a escola e nem tenho amigos, será que você poderia me mostrar a escola? – disse –
Vc: Claro que sim – sorri – vamos? – ele assentiu e fui lhe mostrar a escola –

  Depois de andarmos praticamente o recreio inteiro, que tem 45 minutos, eu ainda não tinha achado a Sam e nem o Phil. Chris é muito engraçado, me faz rir com suas piadas, por mais idiotas que sejam, e é o tipo de garoto que qualquer garota quer ter como amigo. Isso, apenas amigo.
  Depois de andarmos, fomos até a sala e nos sentamos. Ele começou a me contar o que o fez sair do Canadá para vir estudar aqui, numa cidade chamada Asheville, com uma população de cerca de 86.000 pessoas.
  Não tenho o que reclamar da minha cidade, na verdade, a adoro. A população de Asheville é muito calma, e tratam muito bem os visitantes. É uma cidade de interior, o clima é refrescante, as vistas dos altos das montanhas são incríveis. Mas mesmo com tudo isso, me pergunto; O que leva um garoto “famoso”, amigo de um dos cantores mais populares da atualidade, estudar numa cidade tão isolada do mundo? Ele me disse que ter uma privacidade longe das câmeras era um sonho, que ele sabia que iria se tornar realidade a partir do momento que ele sumisse do mapa, evaporace. Não sei bem se todo aquele papinho de menino certinho me convenceu, mas, vamos ver o que acontece esse ano. Tenho a leve impressão de que coisas boas estão por vir, tomara que minhas expectativas não sejam um caminho a mais para o minha angústia e decepsão no final do ano.
  Ficamos conversando até o sinal bater. Ele se sentou ao meu lado e as pessoas comecaram a entrar na sala, até que vejo Samantha e Philip entrarem com cara de quem andaram aprontando.

  As aulas depois do intervalo passaram voando. Depois da aula, me despedi de Chris, e resolvi ir falar com aqueles dois que nem se pronunciaram, apesar de eu tê-los encarado a aula toda.
Vc: Oi – disse sínica –
Sam: Oi vaca – disse com a maior cara de pau. Já disse como odeio quando ela faz isso? –
Phil: Eai (Seu apelido)? – disse mexendo no celular. Que vontade de tacar esse celular na parede. –
  Eles ficaram em silêncio. Sam estava olhando para o celular de Phil e eles riam.
Vc: Posso saber o motivo da graça? – disse –
Sam: Não é nada não. – Phil pegou o celular e guardou no bolso da jaqueta – Eai? Porque tá com essa cara de emburrada?
Vc: Jura que você não sabe Samantha? Vocês me deixaram sozinhas na hora do recreio, procurei vocês pela escola toda. Depois entraram na classe, nem me olharam, na aula nem falaram comigo, e ainda por cima ficam com essas caras de inocentes. Mas só pra avisar, isso não cola comigo. – disse já com raiva e eles se entreolharam em um olhar desconhecido por mim. Phil estava gaguejando, tentando encontrar as palavras – Falem, andem logo. O que vocês estão escondendo de tão importante que nem a melhor amiga de vocês pode saber? Ein?
Sam: Olha (Seu nome), também não é assim. Sabemos que você é nossa melhor amiga, mas há coisas que não precisamos compartilhar com você. – disse e eu a olhei indignada –
Vc: Mas...eu sou a melhor amiga de vocês, a gente prometeu desde pequenos... – meus olhos estavam marejados – de dedinhos, lembram? A gente prometeu que nunca haveria segredo entre nós, NUNCA.
Phil: (Seu apelido) – disse pela primeira vez pronunciando algo que não fosse gaguejos ou frases para uma rápida mudança de assunto – Olha, não fica assim. – disse me abraçando e eu me soltei rápido o encarando –
Vc: Quer saber? – disse e os escarei – Eu vou embora. – disse e sai andando –
  Ouvi alguns gritos atrás de mim, mas ignorei. Não sei o que está acontecendo. É algo sério, mas, como vou saber se meus “melhores amigos” não querem contar pra mim? Pra falar a verdade, sei lá se eles se consideram ainda meus melhores amigos. Ou, será que eu também os considero?
  Fui até uma praça a poucos metros da escola. Sentei-me num banco velho que havia lá, e fiquei observando. Pessoas felizes, crianças felizes, adolescentes felizes. Parece que quando você está triste o mundo todo fica feliz. Não sei se é algo paradoxo, apenas vivente na minha imaginação. Não sei se é por algum motivo, ou é em vão.
   Fiquei mais um tempo naquela praça observando as pessoas, elas são interessantes. Nunca parei pra pensar em como se cria sete bilhões de pessoas diferentes; gostos diferentes, olhos diferentes, cabelos diferentes, peles diferentes, vozes diferentes, corpos diferentes, imaginações diferentes, personalidades diferentes, enfim, tudo diferente.
  O tempo começou a esfriar, e então liguei pra minha mãe. Não estava com fome, o que de fato é estranho, por eu não ter comido praticamente nada de manhã.
  Minha mãe chegou de carro e me olhou preocupada, não era pra menos, estava pálida, minha boca estava branca, meus olhos claros, fundos, meu corpo, frágil, e minha voz saia como um sussurro. Ela insistiu para que eu fosse ao médico, mas, expliquei para ela que não precisava e tive que mentir dizendo que havia comido na escola, o que de fato me incomodou, pois odeio mentir para a única pessoa que se importa de verdade com a minha saúde, até mais que eu.
  No caminho, não dissemos mais nenhuma palavra. Decidi ligar o carro e estava passando a melhor música de todos os tempos; “believe”. Os locutores da rádio estavam dizendo que Justin viria para Carolina do Norte no mês que vem, e que os ingressos começariam a ser vendidos hoje 00h00min. Meu coração então fez, o que o coração de toda Belieber faria se descobrisse que seu maior ídolo iria vir para o seu estado, quase pulou do meu peito. Minhas mãos estavam soando demais, e, minha cabeça estava pensando nas formas de convencer minha mãe e meu pai a me deixarem ir a esse show.
  Cheguei em casa e corri para o meu quarto. Peguei meu cofrinho para ver o que tinha; 109...136...155...192...213 reais. Fui para o site e procurei me informar sobre os preços dos ingressos: “325,00 a meia, para estudantes e 650,00 para os a partir de 18 anos”. Ok, agora é só convencer minha mãe a gastar 1/4 do salário dela em ingressos para assistir Justin Bieber, ao invés de comprar roupas e sapatos que ela tanto ama. Isso não será nada fácil.
  Desci as escadas tensa, afinal, era agora ou nunca. Fui em direção à cozinha e minha mãe me olhou.
Aline: Tudo bem? – perguntou e eu assenti – Quer? – me ofereceu um pedaço de chocolate e eu neguei. Não me pergunte por quê. –
Vc: Mãe. – disse e ela me olhou de novo – A gente precisa conversar.
Aline: Pode falar filha. – se sentou à mesa e eu me sentei logo em seguida –
Vc: Você sabe que eu tenho sonhos, não sabe? – disse ela assentiu desconfiada – Então. Justin vai vir mês que vem pra cá e eu queria muito ir ao show dele. – disse breve e esperançosa –
Aline: Filha. – disse e logo perdi todas as esperanças. Quando uma mãe começa a frase com “filha”, já era. – Eu e seu pai sabemos que você tem sonhos, e, também sabemos que você é Belieber de coração. – disse e eu sorri fraco, assentindo – Mas, não dá pra gente te levar pro show. Não por conta do preço, mas, não quero que você fique tendo esperanças de que um dia vai conhecer ele, vai abraçar ele e tudo mais. Vamos ser realistas. As possibilidades de isso acontecer são as menores possíveis. – disse e eu a encarei com os olhos marejados. Ouvir isso dos amigos é até aceitável, mas ouvir da própria mãe, que diz sempre acreditar nos sonhos dos filhos, junto com eles, é inaceitável –
Vc: Não acredito nisso. – disse e subi correndo as escadas. –
  Cheguei ao meu quarto, tranquei a porta, e desabei de tanto chorar. Queria tanto ter meus amigos aqui do meu lado, dizendo que ia ficar tudo bem, que eles me ajudavam a convencer minha mãe, mas, parece que em um dia, meu mundo colorido ficou escuro, e toda a forma de acreditar, mesmo sendo “impossível”, desapareceu.

3 SEMANAS DEPOIS...

                                                                                        CONTINUAAAAAAA......

Espero que tenham gostado Beliebers.
                                                            - Helo

19 de outubro de 2013

IB: The Only Exception - Cap 1

  Where would I be, if you didn't believe…

Acordei com o meu despertador tocando. Levantei-me com toda a dificuldade existente no mundo, afinal, hoje é o primeiro dia de um ano intenso de aula. Entrei no banho, tomei uma ducha relaxante, escovei meus dentes e coloquei essa roupa:














Digamos que eu não sou a garota mais fashionista da minha escola, mas me agrado, então já está de bom tamanho.
  Nossa, como eu sou lerda, vocês não me conhecem! Então, deixe me apresentar. Meu nome é (seu nome) Oliveira, tenho 15 anos, e sou Belieber. Sou brasileira, mas, moro atualmente nos Estados Unidos com a minha mãe, meu pai, e meu irmão, Miguel. Mudei-me para os EUA com nove anos por conta do trabalho da minha mãe. Tenho dois melhores amigos, Sam e Philip, eles são americanos.
   Terminei de fazer uma checagem rápida no espelho; não estou uma miss universo, mas dá pro gasto.
   Desci as escadas e dei de cara com a minha mãe segurando a chave do carro, com, digamos, não uma de suas melhores caras.
(o nome da sua mãe vai ser Aline, e do seu pai vai ser Marcos)
Aline: Que bonito hein dona (seu nome). Já no primeiro dia de aula acorda atrasada. Isso vai virar rotina, é? – ela perguntou tentando parecer brava
Vc: Ah mãe, qual é. Mal começou a semana e você já vai me dar bronca? – perguntei com cara de tédio indo em direção a cozinha para pegar uma maçã.
  Não sou uma pessoa que gosta de comer muito, na verdade, já sofri bullying nessa escola onde estudo por ser “gordinha”, mas, na verdade, esses americanos que são todos sem carne. Sofri com bulimia logo depois, e tive até que ser internada, mas hoje tudo voltou ao normal, graças a Deus.
Aline: Ai filha, come alguma coisa mais pesada para você não ficar com fome, vai. – minha mãe apareceu na cozinha – Olha, tem torradas, leite, bacon. – disse apontando para a mesa – Não quer? – fiz que não com a cabeça – Ok então. – disse e suspirou –
  Eu amo minha mãe, e sei o quanto ela sofreu comigo na época da bulimia, mas agora ela quer controlar tudo que eu como. Meu intestino pareceu não caber muita coisa a partir do momento em que eu percebi que ser “cheinha” aqui nos Estados Unidos, era caso de bullying ou internação. Parece que qualquer comida que eu como triplica de tamanho no meu estomago.
Vc: Vamos? – perguntei e ela assentiu ainda um pouco chateada.
  No caminho para a escola fomos em silêncio, um silêncio que eu odeio, para ser mais clara. Coloquei meus fones e fui ouvindo música até chegar.
Aline: Me liga quando sair, pode ser? – disse e eu assenti – Olha filha, não fica brava comigo, eu só quero o seu bem. – sorri e lhe dei um abraço
Vc: Xau mãe. – acenei e me virei
  A escola era a mesma, as pessoas eram as mesmas, e o tédio era o mesmo. Parei de pensar e resolvi procurar os dois retardados que eu mais amo nesse mundo. Meus melhores amigos são tudo que eu tenho, de verdade. Tive que deixar minha vida lá no Brasil, e no começo nada foi fácil, e foram eles que me ajudaram a superar a saudade.
Phil: Baixinhaaaaa. – um ser apareceu gritando na minha frente e eu fiquei apenas parada observando a cena – Não deu noticias nessas férias. O que aconteceu com você? Pensei que tivesse morrido. – disse de um jeito exagerado e revirei os olhos - Estava até encomendando o caixão, olha... – me mostrou um site com vários modelos e cores de caixão. Ok, esse menino é retardado. – Prefere roxo, ou... – me olhou – Espera, porque você está quieta? O que fizeram com você nessas férias? – disse me sacudindo com os olhos arregalados –
Vc: Espera um minutinho. – me soltei dele, coloquei minha mochila no banco, me ajoelhei e ergui as mãos pro céu – DEUS PAI TODO PODEROSO, O QUE EU FIZ PARA TER AMIGOS TAO IDIOTAS ASSIM? – ele riu de mim - ME FALA, OK? FOI ALGO DE ERRADO QUE EU FIZ NA MINHA OUTRA VIDA? O SENHOR PODE.... – alguém se jogou em cima de mim e soltou o peso – Era só o que me faltava – sussurrei –
Sam: VADIAAAAAAAAA, que saudade da minha vaca preferida. – gritou no meu ouvido saindo de cima de mim e me ajudando a levantar –
Vc: Querida, decida-se, é vadia ou vaca? – disse olhando minhas unhas extremamente igual a uma patricinha –
Sam: - revirou os olhos – Eu falei pra sua mãe te internar numa clinica. Me passa o número dela que eu vou falar com ela AGORA. – disse e fez sinal para mim passar meu celular –
Vc: ME internar numa clinica? Minha filha, tu tá mais louca que todos os hospícios desse mundo juntos. – ri e ela me olhou com tédio –
Sam: Ok, eu sei que você me ama e que eu sou demais, só não fica repetindo que cansa. – disse se achando a rainha da cocada preta –
Vc: Deus pai, já não basta um não? Tem que ter dois? – disse olhando pra cima, e pra falar a verdade, EU estava parecendo a retardada da história –
Sam: Depois nós que somos os loucos. – sussurrou pro Phil que assentiu, e eu a olhei com um olhar mortal e a mesma sorriu amarelo. Mereço –
Phil: Ok ok, vamos parar com o concurso de quem é o mais retardado – disse de uma forma engraçada nos fazendo rir – É obvio que a (seu nome) ganha! – eu o belisquei – aaaaai.
Vc: Cala a boca Philip Parker. – fingi estar brava e Sam riu – E você também Samantha Goulding.
Sam: Que raiva, você sabe que eu odeio o meu nome. – já disse o quanto amo ver ela irritada? –
Vc: - ri litros – Ok, vamos entrar, a aula já começou.
Phil e Sam: Nerds. – disseram em coro e eu lhes mostrei o dedo do meio e entrei na sala –
  A aula foi até legal. Tinha uns 10 alunos novos, e um, que me chamou bastante atenção, não pelo fato de ser bonito (o que ele era), mas, parecia que eu o conhecia de algum lugar, sei lá. Ai, essa convivência com aqueles retardados tá me deixando louca igual eles. 
  Na hora do recreio, fui a caça daqueles dois que desapareceram num passe de magica, não é possível. No caminho para a cantina trombei com alguém e cai de bunda no chão...
XX: Desculpa.. – disse e me deu a mão para me levantar –
Vc: Tudo bem. – sorri tímida e olhei para o rosto do ser que me derrubou – Não acredito... – coloquei a mão na boca, assustada e surpresa...



                                                                                                             CONTINUAAAAAAA......






  Espero que vocês tenham gostado do primeiro capitulo. Fiz e refiz, li e reli, para ficar tudo perfeito hahaha comentem se gostaram, vocês deixariam uma autora feliz :-D
Um beijoooo Beliebers!!! Logo posto mais.

                                                                                                                     - Helo





18 de outubro de 2013

Apresentação

Eeeeei Beliebers, espero que curtam a minha IB. Sou nova aqui e tals mas vou dar o melhor de mim para vocês sonharem e se divertirem muitoooo!

Um beijão!

SINOPSE: THE ONLY EXCEPTION

  Eu nunca fui de me apaixonar facilmente. Eu ainda sou a mesma garota de uns anos atrás. Afirmo com todas as letras que “O AMOR NÃO MUDA NINGUÉM”, a não ser que a pessoa queira ser mudada pelo amor. Esse é o problema; nunca fui de me apaixonar, e agora, veja, me apaixonei, e o problema não é esse, apaixonei-me por alguém que nem sabe que existo. Apaixonei-me por um dos garotos mais desejados do mundo todo. Apaixonei-me pelo meu ídolo, e daria tudo por ele. Não sei se o destino quer me ferrar ou sei lá. Nunca GOSTEI de ninguém, e quando AMO alguém, esse alguém está a milhares de milhas de distância. Mas quer saber? O sorriso dele me faz esquecer toda essa distância idiota. Porque ele é minha única exceção.