IB: The Only Exception - Cap 8:

  Chegamos ao hospital e eu entrei praticamente correndo, em direção a minha mãe que não tinha sequer uma expressão no rosto.

Vc: Mãe? Como ele está? – perguntei aflita –

Aline: - me olhou – Ele está passando por uma cirurgia nesse instante. – abaixei a cabeça – Querida. – me abraçou – Vai dar tudo certo. – sussurrou e eu apenas fechei os olhos –

Vc: Tomara mãe. – me soltei do abraço, e sentei-me no meio da minha mãe e do Justin. –

  Deus, cuide do meu pai.

(...)

  Haviam se passado cerca de duas horas. Não havíamos trocado sequer uma palavra. Justin sempre me abraçava, assim como minha mãe. Não sei se aquilo me acalmava ou me deixava mais preocupada. O fato de ter meu pai entre a vida e a morte, não é algo que tenha passado pela minha cabeça. Mas, havia uma coisa que eu tinha certeza, e que me deixou um pouco melhor: saber que minha mãe ainda amava meu pai.

  Minha mãe nunca foi uma mulher de demonstrar tanto sentimento pelas pessoas. Ela nunca chamou meu pai de “amor”, “querido”, ou algo do tipo. Ou ela chamava pelo nome, ou pelo nome, não havia muitas opções no vocabulário dela. Mas, depois de ver minha mãe quase se debulhando em lágrimas, eu tive a certeza que, ela era uma mulher frágil, que mesmo não demonstrando, tinha um sentimento ainda vivo pelo meu pai. O que me deixou feliz, mesmo num dos momentos mais tensos da minha vida.

  O médico logo chegou, fazendo-me levantar depressa da cadeira junto com Justin, e minha mãe correr na direção dele.

Aline: Então doutor, como ele esta? – perguntou angustiada. –

Doutor: Bom, a boa noticia é que a cirurgia ocorreu no modo como esperávamos, tudo muito bem. – minha mãe suspirou aliviada. – Mas. – disse fazendo minha mãe voltar a olha-lo preocupada – Temos a má noticia.

Vc: Diga doutor. – disse o apressando. –

Doutor: O impacto do acidente foi muito grande, causando uma perda de memória em níveis médios...

Aline: E? – disse minha mãe, o interrompendo –

Doutor: E, talvez ele não se lembre de tudo quando sair daqui, do hospital.

Vc: Mas. – disse – Não há nenhum remédio, ou tratamento? – ele negou –

Doutor: Não podemos controlar totalmente o corpo humano. Há lugares onde a medicina ainda não alcançou.

Aline: Quando ele terá alta?

Doutor: Em breve. Não tenho as datas certas, mas, posso garantir que em menos de duas semanas ele já estará se recuperando. – minha mãe suspirou – da cirurgia. Agora tenho que voltar ao trabalho. Passem bem. – disse por ultimo e saiu –

  Olhei minha mãe que tinha uma expressão indescritível no rosto. Eu também, não sabia se chorava, gritava, sorria, pulava, não conseguia enxergar o motivo para fazer tudo isso. Apesar de meu pai estar “bem”, ele perdeu a memória, não sei por quanto tempo. E se ele não se lembrar mais de mim? E se ele não se lembrar mais da minha mãe? Será que isso é possível? Não há nada que descreva minha angústia nesse exato momento.

(...)

  Bom, Justin terá seu penúltimo dia na cidade, hoje. Não sei o que dizer ou sentir. Ter meu ídolo tão perto esses três dias foi incrível. Mas, eu teria que me despedir dele, do meu sonho, e dos meus planos. Não sabia se chorava, ou se sorria. Meu pai estava melhorando mais rápido do que o previsto, de acordo com o médico. Ele havia se lembrado de quase tudo, e logo voltaria pra casa, no caso, a casa dele.

  Justin disse que passaria aqui em casa para fazermos uma sessão; filmes, pipoca, Coca-Cola e doces. Não há como negar um pedido desses, além do mais quando se tem tudo isso e o seu ídolo por perto. Ele tem se tornado um grande amigo pra mim, parece que nos conhecemos há anos, e na verdade, faz três dias e algumas horas.

  Eu e Justin conversamos com Chris e o convencemos a viajar para o Canadá para dar pelo menos um sinal de vida à família dele. Concordamos que não é certo fugir das responsabilidades como Chris fugiu, tudo bem que ele é um bobão, mas, ainda não está certo.

  Estava saindo do meu banho relaxante quando ouço o meu celular tocando.

Vc: If I was your girlfriend... – cantarolei e logo atendi –

Ligação on:

Vc: Alô?

Jus: (Seu apelido)? – ouvi a voz mais doce do mundo no outro lado da linha –

Vc: Não, o papa. – disse e ele riu sarcástico –

Jus: Nossa, serio? – idiota –

Vc: Claro. – ironizei e ele suspirou –

Jus: Mas eu tinha certeza que era o número da (Seu nome). – ele consegue ser idiota a um nível extremo –

Vc: Sou eu, idiota. – gargalhei e ele me acompanhou –

Jus: (SEU NOME) – ele gritou – Você não acredita com quem eu estava falando!

Vc: Quem? – perguntei confusa –

Jus: O papa. – ele disse e eu ri. Nós somos, com toda a certeza, os jovens mais idiotas desse mundo –

Vc: Nossa. Somos muito idiotas.

Jus: Pode crer. – fomos acalmando as risadas – Posso ir ai daqui vinte minutos?

Eu: Ok. To te esperando, beijos.

Jus: Ok. Beijos. – disse e eu desliguei –

Ligação off.

  Prendi meu cabelo num coque mal feito e fui procurar uma roupa de ficar em casa.

(Sim, eu sou In Love pelo Bob. Problem?).

  Terminei de me arrumar, desci as escadas e fui em direção ao sofá. Ia me sentar quando a campainha toca.

Vc: Já vai. – grito –

  Vou até a porta, e abro, dando de cara com o retardado.

Jus: Oi shawty. – sorriu lindamente e eu sorri de volta –

Vc: Oi idiota. – ele fez careta –

Jus: Ok. Já que eu sou idiota, não vou deixar você comer os doces que eu trouxe. – sorriu malvado – Hm, vejamos. – abriu a sacola – Tem fini de todos os tipos, chocolate, coca, e muitos outros. – me olhou – Pena que vou ter que comer sozinho.

Vc: Justin, já disse o quanto te amo? – ele riu e eu também. Digamos que eu tenho meus momentos de aproveitadora – Entre, melhor ídolo de todos!

Jus: A partir de agora vou te ameaçar sempre. – revirei os olhos e me sentei no sofá ao lado dele –

Vc: Eai? – disse e ele me olhou –

Jus: Eai? – perguntou –

Vc: Justin. Cadê os filmes? – disse e ele sorriu amarelo – Não acredito. Você não trouxe?

Jus: Ahn, não. – continuou sorrindo amarelo. Que vontade de bater nele que me deu agora –

Vc: Mas você disse que ia trazer. – disse entediada –

Jus: Eu esqueci. – riu – Ah (Seu nome), você deve ter algum filme ai!

Vc: Ok, ok. Deixa-me ver lá em cima, já volto. – ele assentiu ligando a tv. Garoto folgado –

  Subi as escadas indo em direção ao quarto da minha mãe. Ela tinha alguns filmes no quarto dela pelo fato de sempre assistir a filmes de madrugada. E depois ainda reclama de sono. “Mães!” – pensei

  Resolvi pegar um filme que nunca havia visto antes; “sem saída”, com o gato do Taylor Lautner, pude ver pela capa. Deus faça que ele fique sem camisa no filme.

  Desci as escadas e Justin estava todo esparramado no sofá, como se fosse dono da casa. Ele me encarou sorrindo e eu arqueei as sobrancelhas indo em sua direção.

Vc: Pronto, agora tira os pês dai que eu também quero sentar. – disse e ele bufou. –

Jus: Vamos ver que filme? – perguntou me encarando –

Vc: Sem saída. – disse e sorri – Bom, você vai ver o filme, porque eu só estou pensando em prestar atenção nas cenas do Taylor. – suspirei e ele revirou os olhos –

Jus: O que esse cara tem? – o encarei com tédio – Aposto que sou mais gato que ele. – arrumou a jaqueta, e sorriu convencido –

Vc: Aposto que não. – me levantei para colocar o filme –

Jus: Como assim? – me encarou incrédulo – Você é Belieber, pensei que eu fosse o único gato na sua vida. – disse e fez bico. –

Vc: Justin. – o encarei após colocar o filme – Você é meu ídolo. Eu amo sua voz, seu sorriso, sua forma de se expressar no palco, a letra das suas músicas, e agora, que te conheço pessoalmente, descobri que também te amo como gente. – ele sorriu fofo – Mas. – revirou os olhos – Você já viu o tanquinho desse cara? – disse totalmente animada apontando pra tv. – Ou melhor, tancão. – ri e ele me olhou com tédio –

Jus: Acabou? – assenti e me sentei ao lado dele – Ótimo. Você olha o seu Taylor e eu olho as gatas do filme. – ele sorriu malicioso –

Vc: Não tem gatas nesse filme. – disse emburrada e ele riu –

Jus: A Lily Collins é gata. – piscou pra mim e eu revirei os olhos –

Vc: Não é não. As sobrancelhas dela parecem duas lagartas. – disse ainda emburrada e ele riu – Não tem graça.

Jus: Tem sim. – rindo – Você tem que ver sua cara.

Vc: Para seu idiota. – bati de leve nele e ri –

Jus: Parei. – se rendeu e eu sorri satisfeita – Eu odeio esses trailers. – olhou pra tv e fez cara de tédio –

Vc: Também. – me aconcheguei mais no sofá. – estou com sono. – bocejei –

Jus: - sorriu pra mim e se levantou – Vou pegar os doces, já volto.

  Ele disse e eu assenti, pausando o filme que ia começar. Deu alguns minutos e Justin chegou com as mãos lotadas de doces, pipoca, batata e duas latinhas de coca.

Vc: Exagerado. – disse e ele me olhou – O que foi?

Jus: Não vai me ajudar? – neguei – Obrigada pela colaboração. – disse irônico e eu apenas ri –

Vc: Agora sim. – sorri e peguei uma barra de chocolate, que Justin logo arrancou da minha mão – Ei! – exclamei revoltada e cruzei os braços –

Jus: Salgado primeiro. – disse parecendo minha mãe e revirei os olhos – Cuidado.

Vc: Com o que? – disse já enchendo minha boca de pipoca. Qual é, eu amo comida. –

Jus: Para os seus olhos não entortarem. – revirei os olhos de novo – Viu. – olhei pra ele com tédio e ele riu –

  Despausei o filme e olhei para Justin com uma carinha de cão sem dono.

Jus: - me olhou – O que foi? – perguntou desconfiado –

Vc: Eu to com sono.

Jus: E? – disse simples –

Vc: Faz cafuné em mim pra eu dormir? – disse e sorri o fazendo sorrir também, e me puxar para seu colo – Valeu grandão.

Jus: De nada pequena. – fechei os olhos – Está dormindo? – idiota –

Vc: Claro. Eu durmo em meio segundo. – abri os olhos e os olhos mais lindos do mundo me encaravam –

Jus: - riu – Bobona – apertou a ponta do meu nariz. – Shiu que eu quero ver a Lily Collins! – disse e eu o belisquei – Aaai.

Vc: Não fala o nome dessa bitch. – disse cruzando os braços, emburrada –

Jus: Está com ciúmes? – me olhou com as sobrancelhas arqueadas –

Vc: Sim. – confessei –

Jus: De mim? – sorriu –

Vc: Não. – me encarou confuso – Do Taylor Lautner. – ele revirou os olhos – Cuidado.

Jus: Com o que? – perguntou confuso –

Vc: Com os seus olhos, para eles não entortarem. – disse rindo e ele me olhou sorrindo. Cara, como eu amo aquele sorriso –.

  Justin começou a fazer cafuné em mim. Cara, aquilo era muito bom. Tão bom que acabei pegando no sono ali mesmo.

                                                                                                  CONTINUAAAAAAA......

Eai meu povo lindo? Queria dizer algumas palavras. Primeira; vocês viram esse vídeo? http://www.youtube.com/watch?v=M0GMMocSguM . Cara, eu fiquei muito decepcionada, de verdade. Não sei por que, mas, ele está muito mudado. Sei que ele está amadurecendo, mas, não precisa amadurecer desse jeito; sair pegando prostitutas. Não sei o que vocês acham, mas, estou com saudades do meu Kidrauhl. Beijos sisters!!!